quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Tipos de rochas

Existem diferentes tipos de rochas:
- rochas sedimentares (interacção entre biosfera, hidrosfera e atmosfera);
- rochas magmáticas;
- rochas metamórficas.



Rochas Magmáticas

Rochas Metamórficas


Rochas Sedimentares

Classificação das rochas sedimentares:
- detríticas móveis ou coerentes;
- quimiogénicas ou de origem química;
- biogénicas ou de origem biológica (fósseis);
- depositam-se em estratos ou camadas.

Classificação das rochas magmáticas (igneas):
- vulcânicas ou extrusivas ( P.baixas e T.altas) # textura vítrea e hemicristalina;
- plutónicas ou intrusivas ( P.e T.altas) # textura holocristalina. 

Classificação das rochas metamórficas:
- metamorfismo regional- Ao se depositar novos materiais na bacia de sedimentação, as rochas das camadas inferiores sofrem um aumento de pressão e temperatura. Os materiais sofrem rearranjo, por acção de fluídos e sem que haja mudança do estado físico reorientando-se em planos (Foliação).

-metamorfismo de contacto- Resulta da instalação de uma câmara magmática nas rochas encaixantes. Estas rochas pelo aumento de pressão, temperatura e dos fluídos libertados pelo magma, sofrem um cozimento, originando as rochas corneanas. Podem-se formar novos minerais.

-metamorfismo de impacto- Estas rochas formam-se pelo impacto de meteoritos. As rochas onde o meteorito cai, formando a cratera de impacto, sofrem um cozimento e pode haver fusão parcial de fragmentos. Estes fragmentos originam os tectitos ou impactitos (são fenómenos associados a este tipo de metamosfismo, mas pode haver fusão do material, em que essas rochas não são consideradas metamórficas).
                                   
                                        Ciclo das rochas( promenorizado)

Idade Relativa:
- São as rochas sedimentares que estão na base da datação relativa;
- As rochas têm a mesma idade do que os fósseis que contêm;
- Um fócil de idade correspode a seres que viveram um curto espaço de tempo geológico e que tiveram uma grande distibuição geográfica.

                                                        Prícipios estratigráficos
Prícipio de sobreposição:
A camada que está por baixo é sempre mais antiga que a camada que está por cima desde que não haja deformações geológicas (dobras e falhas que podem causar inversão de camadas).

Príncipio de identidade paleontológica:
Estratos que contenham o mesmo tipo de fósseis, tiveram sua origem em ambientes semelhantes (fócil de fácies - caracteriza o ambiente de formação da rocha).

Príncipio de intercepção:
Todas as estruturas que intersetam formações (intrusões magmáticas e falhas) são mais recentes.

Príncipio de inclusão:
Um fragmento que incorpora num outro é mais recente.


Idade Radométrica:
- Corresponde à desintegração de um Isótopo radiactivo ao longo do tempo com o intuíto de ficarem mais estáveis, levando à libertação de partículas nucleares originando um outro Isótopo;
- A relação entre o Isótopo-pai e o Isótopo-filho permite calcular a idade de formação da rocha, tendo em conta que no início da formação da rocha o número de isótopos-pai era de 100%. Conhecendo o período de semivida do Isótopo em estudo, chega-se à idade da rocha.

                                       Príncipios Básicos do raciocínio Geológico
Catatrofismo:
- As grandes alterações da terra foram provocadas por catástrofes;
- Esta teoria é enraízada nas crenças religiosas;
- Teoria dominada no séc.XVII e XVIII e foi rejeitada no séc.XIX;
- George couvier (1769-1832), pai da paleontologia, foi um acérrimo defensor desta teoria.

Uniformitarismo:
- As alterações da terra são um conjunto de pequenas alterações que foram originadas por processos lentos e naturais;
- As catástrofes naturais são vistas como fenómenos pontuais sendo incapazes de provocar alterações na terra;
- James Hutton (1726-1797), pai da geologia moderna que foi um defensor desta teoria e também reconheceu que alguns fenómenos catastróficos poderiam ter influenciado a história da terra.

Atualismo:
- "O presente é a chave do passado", em que os processos modeladores da terra no presente terão si- do os mesmos do passado;
- O atualismo permite intrepretar os processos antigos à luz dos acontecimentos atuais, no entanto, é preciso reconhecer que alguns fenómenos catastróficos poderam ter influênciado na transformação da terra.

Neocatatrofismo:
- O planeta vai-se transformando gradualmente através de fenómenos naturais, mas esporadicamente os fenómenos catastróficos influenciam na evolução da terra.
- A ideia base está no Uniformitarismo, mas inclui a inflência de fenómenos catastróficos.

Escala do Tempo geológico
Éons:
Éon Hadeano (4600-4000 M.a.):
Formação do sistema solar. Fase cósmica da terra. Arrefece a crosta superficial, forma-se a atmosfera primitiva e os primeiros oceânos.

Éon Arcaico (4000-2500 M.a.):
As rochas mais antigas que se conhecem são deste período. Aparecem as primeiras formas de vida, seres unicelulares, procariotas, assexuados, bactérias (ancestrais) e cianobactérias.As cianobctérias são fotossintécticas e foram os seres responsáveis pelo aparecimento de oxigénio livre na água e na atmosfera. Surgem os seres eucariotas unicelulares.

Éon Proterozoíco (2500-542 M.a.):
Surgem seres multicelulares.

Éon fanerozoíco (542-0 M.a.):
Trata-se do Éon onde stamos inseridos e contempla o aparecimento das formas de vida mais complexas e à escala microscópia. Divide-se em 3 eras: Paleozoíco, Mesozoíco e cenozoíco.

Eras:
Era Paleozoíca (542-251 M.a.):
Grande diversificação de seres vivos, foram surgindo formas de vida cada vez mais complexas, aparecem os seres vivos com conchas ou carapaças, existindo seres de quase todos os grandes grupos atuais. Extinsão em massa de seres marinhos.

Era Mesozoíca (251-65 M.a.):
Época regida pelos répteis, aparecem as aves e as plantas com flôr. Extinsão em massa de seres, incluindo os dinossauros.

Era Cenozoíca (65-0 M.a.):
Desenvolvimento dos mamíferos, aparece o homem.

Teoria da deriva continental:
Esta teoria indica que os continentes estiveram todos unidos formando um super-continente (Pangea), rodeado por um super-oceâno (pantalassa). Isto implica a existência de um movimento de continentes devido atualmente estarem afastados. Esta teoria foi proposta por Alfred Wegener, mas foi rejeitada devido a não conseguir explicar como se afastaram os continentes.

Teoria da tectónica de placas:
Esta teoria explica a deriva continental, tendo originado um novo modelo da estrutura da terra e explica a dinâmica da terra relacionando-a com fenómenos de vulcanismo e sismos.


Limites das placas tectónicas:

Conservativos- não há nem construção nem destruíção da crosta;
Covergentes- Zona da fossa oceânica (destruíção da crosta);
Divergentes- Zona do rifte (construção da crosta).






















Teoria da nebular de Kant (Laplace):
Uma nébula constituída por gases e poeiras, contraiu e começou a rodar formando um disco. A parte central terá originado o protossol e de tempos a tempos soltar-se-ia matéria do disco que iria originar os planetas.

Teoria da nebular reformulada:
Uma nébula constituída por gases e poeiras, começaram a contrair-se pela força gravítica e começaram a rodar, formando um disco achatado com uma massa central. À medida que a velocidade de rotação ia aumentando, a massa central também ia em que esta massa central vai originar o protossol. No disco os materiais colidiam uns com os outros agregando-se, originando os planetesimais e estes, por sua vez, originaram os planetas telúricos, enquanto que os planetas gasosos resultam da acreção de gases.

Factores que apoiam a teoria:
- A mesma idade para todos os planetas;
- As órbitas elípticas e quase complanares formando um disco rodando no sentido direto;
- Eixo de rotação no mesmo sentido, exceptuando Vénus e Urano;
- Densidade superior dos planetas telúricos.
 
Tipos de Planetas 
Planetas telúricos / terrestres:
Encontram-se perto do sol e assemelham-se à terra na sua natureza rochosa, densidade elevada e reduzidas dimensões.
 
Planetas: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte.
 
Planetas gigantes / gasosos:
Refletem a sua dimensão superior e uma constituíção essencialmente gasosa.
 
Planetas: Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.
 
Planetas anões:
São corpos que não são considerados verdadeiros planetas.
 
Planetas: Plutão. 

 
Teoria da Terra (acreção e diferenciação):
Os materiais resultantes da aglomeração da nebulosa, por ação da gravidade, pelo choque dos materiais e pela temperatura, iam-se aglomerando formando corpos cada vez maiores e com mais massa e fez crescer os protoplanetas. No interior da nebulosa, pela temperatura mais elevada fez com que o hélio e hidrogénio escapassem para o exterior.  Durante a acreção o impacto dos planetesimais terá originado energia cinética, por outro lado à medida que o planeta crescia, a compressão dos materiais no interior do planeta era cada vez maior e resultava em calor que se acumulava no interior do planeta, dado que não poderia escapar para o espaço, e a desintegração de elementos radioativos emitiam energia. Os materiais como por exemplo o ferro, a estas pressões e temperaturas elevadas fundiram e os mais densos migraram para o interior do planeta e os mais leves para a superfície.No interior da nebulosa tiveram origemos planetas telúricos e no exterior os planetas gasosos. No interior dos protoplanetas pela temperatura da própria acreção, do choque de meteorítico, contração gravitacional e desintegração dos elementos radiactivos, os materiais fundiram-se e originaram a diferenciação dos materiais por densidades, os materiais mais densos migraram para o interior e os menos densos para a superfície, formando assim as camadas.
 

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